sábado, 18 de dezembro de 2010
Manifesto do Comitê de Luta do Transporte Coletivo Dezembro/2010
As entidades e movimentos sociais abaixo assinados informam à população de Joinville que o COMITÊ DE LUTA DO TRANSPORTE COLETIVO está articulado contra o aumento da tarifa da passagem de ônibus em Joinville.
Novamente as empresas concessionárias, GIDION e TRANSTUSA, estão pressionando a Prefeitura para que a passagem do coletivo urbano seja reajustada. As empresas querem reajustar a tarifa antecipada de R$ 2,30 para R$ 2,60. É claro que os trabalhadores e estudantes não concordam com um aumento desse porte, pois seus salários não suportarão essa despesa.
Isso significa que quem ganha um salário mínimo e utiliza dois passes por dia arcará com uma despesa de R$ 104,00, se utilizar quatro passes a despesa é de R$ 208,00, com base em 20 dias de uso. O comprometimento do orçamento, nesse exemplo, será de quase 20% ou mais de 40% do salário mínimo, no segundo caso.
Entendemos que isso é inaceitável pois, além de se tratar de uma concessão pública de transporte de mais de quarenta anos e inúmeras prorrogações ilegais que estão sendo contestadas na Justiça, traz um ônus insuportável para os trabalhadores e estudantes, usuários do transporte coletivo.
É preciso respeitar os interesses de milhares de pessoas dessa cidade. Por isso temos o dever de chamar a responsabilidade do Poder Público para que atenda as reivindicações da população usuária de um serviço público essencial como é o caso do transporte coletivo.
O COMITÊ DE LUTA vai combater qualquer aumento na tarifa e queremos obter o compromisso do Prefeito de Joinville para não conceder nenhum aumento de tarifa nesse momento, possibilitar o debate com a população sobre o modelo de gestão mais apropriado para a cidade e com a abertura de licitação para a concessão do serviço de transporte coletivo, medida que é aguardada há muitos anos por todos nós como um passo intermediário para que o Município de Joinville passe a explorar diretamente este serviço público.
As empresas de ônibus dizem que precisam de reajuste porque as despesas aumentam, mas esquecem que reduzem linhas, cortaram o pega-fácil e o passe livre para idosos de 60 a 64 anos, negam o passe livre para estudantes, os ônibus transitam superlotados, não investiram em melhorias ou aumento da frota no último período, não oferecem condições adequadas para os portadores de deficiência e priorizam apenas o lucro. É preciso lembrar que o transporte público e de qualidade é um direito constitucional e não pode servir para exploração, mas para oferecer segurança e qualidade de vida às pessoas que o utilizam.
O COMITÊ DE LUTA está enviando um pedido formal ao Prefeito Carlito Merss para que não conceda nenhum reajuste e inicie o processo de licitação imediatamente. As mesmas empresas exploram o transporte urbano há mais de quarenta anos e não se vê melhorias, pelo contrário, apenas dificuldades e o desrespeito ao direito da coletividade. A legislação diz que é ilegal e ilegítima a exploração de operação do serviço público de transporte coletivo de passageiros, por empresas particulares, sem a realização de prévia licitação.
Está na hora da população de Joinville ser atendida e o transporte coletivo deixar de ser um problema. Participe do COMITÊ DE LUTA.
Maiores informações: 47-3025-3447 – Centro dos Direitos Humanos de Joinville
Entidades que assinam o Manifesto:
APRASC
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES CHICO MENDES
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO ADHEMAR GARCIA
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO JARDIM FRANCINE
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO PANAGUAMIRIM
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO SANTA BÁRBARA
CENTRO ACADEMICO DE DIREITO DA UNIVILLE
CDH - CENTRO DOS DIREITOS HUMANOS DE JOINVILLE
CONDESAG - CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DO ADHEMAR GARCIA
ESQUERDA MARXISTA DO PT
FETRAESC FEDERAÇAO TRABALHADORES DO ENSINO PRIVADO
GRÊMIO DO JURACY
GRÊMIO DO PRESIDENTE MÉDICI
GRÊMIO ESTUDANTIL TUFI DIPPE
GRÊMIO JOÃO ROCHA
GRÊMIO PAULO MEDEIROS
JUVENTUDE MARXISTA
MANDATO VEREADOR ADILSON MARIANO
PASTORAL DA JUVENTUDE
SINDICATO DA SAÚDE
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE JOINVILLE
SINDICATO DOS PLÁSTICOS DE JOINVILLE
SINDICATO DOS DE JOINVILLE E REGIÃO
SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS/ NORTE E NORDESTE SC
SINDICATO DA SAÚDE EM ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS DE JOINVILLE
SINDICATO DO VESTUÁRIO DE JOINVILLE
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE JOINVILLE
SINDITEX - SINDICATO FIAÇÃO ETECELAGEM DE JOINVILLE
SINPRONORTE
SINSEJ
SINTE
SINTRAFAJO/SC - SINDICATO DOS TRABALHADORES DA ALIMENTAÇÃO DE JOINVILLE
SITICOM - SINDICATO DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE JOINVILLE
UNIÃO JOINVILENSE DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS (UJES)
Novamente as empresas concessionárias, GIDION e TRANSTUSA, estão pressionando a Prefeitura para que a passagem do coletivo urbano seja reajustada. As empresas querem reajustar a tarifa antecipada de R$ 2,30 para R$ 2,60. É claro que os trabalhadores e estudantes não concordam com um aumento desse porte, pois seus salários não suportarão essa despesa.
Isso significa que quem ganha um salário mínimo e utiliza dois passes por dia arcará com uma despesa de R$ 104,00, se utilizar quatro passes a despesa é de R$ 208,00, com base em 20 dias de uso. O comprometimento do orçamento, nesse exemplo, será de quase 20% ou mais de 40% do salário mínimo, no segundo caso.
Entendemos que isso é inaceitável pois, além de se tratar de uma concessão pública de transporte de mais de quarenta anos e inúmeras prorrogações ilegais que estão sendo contestadas na Justiça, traz um ônus insuportável para os trabalhadores e estudantes, usuários do transporte coletivo.
É preciso respeitar os interesses de milhares de pessoas dessa cidade. Por isso temos o dever de chamar a responsabilidade do Poder Público para que atenda as reivindicações da população usuária de um serviço público essencial como é o caso do transporte coletivo.
O COMITÊ DE LUTA vai combater qualquer aumento na tarifa e queremos obter o compromisso do Prefeito de Joinville para não conceder nenhum aumento de tarifa nesse momento, possibilitar o debate com a população sobre o modelo de gestão mais apropriado para a cidade e com a abertura de licitação para a concessão do serviço de transporte coletivo, medida que é aguardada há muitos anos por todos nós como um passo intermediário para que o Município de Joinville passe a explorar diretamente este serviço público.
As empresas de ônibus dizem que precisam de reajuste porque as despesas aumentam, mas esquecem que reduzem linhas, cortaram o pega-fácil e o passe livre para idosos de 60 a 64 anos, negam o passe livre para estudantes, os ônibus transitam superlotados, não investiram em melhorias ou aumento da frota no último período, não oferecem condições adequadas para os portadores de deficiência e priorizam apenas o lucro. É preciso lembrar que o transporte público e de qualidade é um direito constitucional e não pode servir para exploração, mas para oferecer segurança e qualidade de vida às pessoas que o utilizam.
O COMITÊ DE LUTA está enviando um pedido formal ao Prefeito Carlito Merss para que não conceda nenhum reajuste e inicie o processo de licitação imediatamente. As mesmas empresas exploram o transporte urbano há mais de quarenta anos e não se vê melhorias, pelo contrário, apenas dificuldades e o desrespeito ao direito da coletividade. A legislação diz que é ilegal e ilegítima a exploração de operação do serviço público de transporte coletivo de passageiros, por empresas particulares, sem a realização de prévia licitação.
Está na hora da população de Joinville ser atendida e o transporte coletivo deixar de ser um problema. Participe do COMITÊ DE LUTA.
Maiores informações: 47-3025-3447 – Centro dos Direitos Humanos de Joinville
Entidades que assinam o Manifesto:
APRASC
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES CHICO MENDES
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO ADHEMAR GARCIA
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO JARDIM FRANCINE
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO PANAGUAMIRIM
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO SANTA BÁRBARA
CENTRO ACADEMICO DE DIREITO DA UNIVILLE
CDH - CENTRO DOS DIREITOS HUMANOS DE JOINVILLE
CONDESAG - CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DO ADHEMAR GARCIA
ESQUERDA MARXISTA DO PT
FETRAESC FEDERAÇAO TRABALHADORES DO ENSINO PRIVADO
GRÊMIO DO JURACY
GRÊMIO DO PRESIDENTE MÉDICI
GRÊMIO ESTUDANTIL TUFI DIPPE
GRÊMIO JOÃO ROCHA
GRÊMIO PAULO MEDEIROS
JUVENTUDE MARXISTA
MANDATO VEREADOR ADILSON MARIANO
PASTORAL DA JUVENTUDE
SINDICATO DA SAÚDE
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE JOINVILLE
SINDICATO DOS PLÁSTICOS DE JOINVILLE
SINDICATO DOS DE JOINVILLE E REGIÃO
SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS/ NORTE E NORDESTE SC
SINDICATO DA SAÚDE EM ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS DE JOINVILLE
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
PORQUE JOHN LENNON SE DESTACOU DO RESTO
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Estudantes contra o aumento da tarifa de ônibus
“A prefeitura está sendo pressionada novamente pelas empresas Transtusa e Gidion para conceder aumento da tarifa de transporte público aos usuários. O custo da passagem passaria de R$2,30 R$ para R$2,60.”
Para os estudantes o aumento é inaceitável. Ano a ano o preço da tarifa aumenta e impacta no orçamento de muitas famílias joinvilenses. Os estudantes que moram longe da escola gastam em 20 dias de aula R$92,00, com o aumento para R$2,60 gastariam R$104,00. Os estudantes não têm dinheiro para arcar com estas despesas. O aumento da tarifa de ônibus prejudicaria a condição de acesso do jovem à escola, é um ataque ao direito de livre acesso à educação, uma vez que não existe uma política de transporte gratuito para os estudantes.
Não só o acesso á escola é prejudicado, como também para toda a população o direito de se deslocar pela cidade em busca de emprego, para ir ao cinema, ao teatro.
A Ujes, como sindicato dos estudantes, tem que se posicionar contra qualquer tipo de aumento da tarifa de transporte coletivo. A Ujes está disposta a se organizar com todos os segmentos da classe trabalhadora joinvilense para lutar contra o aumento.
O prefeito municipal, como representante dos trabalhadores, tem que negar o aumento da tarifa do transporte coletivo e discutir com a população qual deve ser o modelo de transporte público para Joinville.
A Ujes está disposta a apoiá-lo nessa decisão. Caso o aumento seja concedido, a Ujes agirá de acordo com o seu dever enquanto sindicato de estudantes: mobilizar contra o aumento!
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Estudantes vão a Câmara de Vereadores para pedir atenção do poder público.
A União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas e estudantes das escolas João Colin e Conselheiro Mafra estiveram na Câmara de Vereadores de Jonville para fazer uso da palavra livre junto ao SINTE para denunciar a questão do fechamento de turnos em várias escolas de Joinville. Os estudantes expuseram a questão do fechamento dos turnos e explicaram aos vereadores o quanto saíriam prejudicados pela decisão da Gerencia de Educação. "É uma injustiça para com os estudantes, o governo deveria abrir vagas e não fechar, dessa maneira temos que lidar com as salas superlotadas" disse Iago Paqui, Presidente da Ujes, " As matriculas foram abertas fora da temporada e muitos estudantes não tiveram a oportunidade de se matricular" disse Clarice, Coordenadora do SINTE. Quinta Feira os estudantes vão voltar a Câmara ás 15h para participar da reunião da comissão de educação, onde espera-se a presença da Secretária regional de educação.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Estudantes protestam contra o fechamento de turno.
Ontem estive na escola Conselheiro Mafra contribuindo para um ato público realizado pelos estudantes e professores daquela escola contra o fechamento do turno noturno. Outras escolas estão sendo afetadas pela mesma medida como o João Colin, o Celso Ramos, o Dom Pio de Freitas e mais.
A Gerência de Educação argumenta que para manter o turno aberto seria necessário que houvesse pelo menos 120 alunos matriculados, e que ainda 90% dos alunos são de periferia e apenas 15% trabalham durante o dia.
O que acontece é que este ano os estudantes foram pegos de surpresa, pois a matricula foi aberta em outubro (geralmente é em novembro), e poucos estudantes já se matricularam. Ainda há denuncia por parte dos professores e alunos que a Gerencia não só não está divulgando as datas de matrícula como também ordenou que a faixa que estava estendida na frente do Conselheiro Mafra chamando a comunidade a fazer a matricula fosse retirada. O que está acontecendo?
Parece claro que a Gerencia de Educação quer na verdade cortar gastos, deixar os estudantes sem escola e os professores sem emprego. É mais barato lotar as salas das escolas de periferia do que manter um padrão de qualidade com 20 alunos por sala. Agora os estudantes que trabalham terão que retornar ao bairro, chegar atrasado na escola e se prejudicar por causa da irresponsabilidade do Governo que não quer investir em educação.
A União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas e o SINTE são solidários a luta dos estudantes e professores e vão contribuir, para cobrar do governo que abra escolas e não deixem o jovem mais distante da educação.
- Contra o fechamento de turmas e de turnos!
- 20 alunos por sala de aula!
- Melhores condições de trabalho para os professores!
- Contratação de mais professores!
-Todos na Escola Pública com qualidade e gratuita!
Iago Paqui - Presidente da Ujes.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
GRÃ-BRETANHA: MAIOR MANIFESTAÇÃO ESTUDANTIL EM DÉCADAS - E ESTE É APENAS O COMEÇO
Na quarta-feira, 10 de novembro, Londres testemunhou uma resposta esmagadora dos alunos, uma manifestação de mais de 50 mil marchou em protesto contra os ataques que ocorrem no Ensino Superior.
Acontecimentos mudaram o rumo na Grã-Bretanha. Uma primeira reação teve lugar esta semana contra o programa de cortes violentos que está sendo introduzido pela coalizão liderada por “Tory-led”. Na quarta-feira, 10 de novembro, Londres testemunhou uma resposta esmagadora dos alunos, uma manifestação de mais de 50 mil marchou em protesto contra os ataques que ocorrem no Ensino Superior.
A manifestação, uma demonstração conjunta da União Nacional dos Estudantes (National Union of Students -NUS) e da União dos Docentes dos Colégios e das Universidades(University and College Lecturers Union - UCU), marcou um ponto de inflexão para a luta de classes na Grã-Bretanha, que será vista pelos trabalhadores em toda parte como a primeira expressão da raiva e frustração, em desenvolvimento dentro da sociedade como um todo. Não se vê esses números na Grã-Bretanha desde os protestos contra a guerra do Iraque. Mesmo os protestos estudantis contra a Guerra do Vietnã, em Grosvenor Square em 1968, foram apenas um pouco maior.
As taxas e os cortes
Em 1998 o novo governo trabalhista sucateou a educação gratuita através de subvenções públicas às privadas. Apesar de uma promessa eleitoral de não aumentar as mensalidades, o novo governo aprovou em 2004 uma lei para aumentar o custo das mensalidades no Ensino Superior (HE - university level education) de £ 1.250 para £ 3.290 por ano. A lei só foi aprovada na Câmara dos Deputados porque Tony Blair articulou minuciosamente o apoio dos conservadores para vencer a rebelião de trabalhadores nos bastidores.
À luz da crise capitalista a “Browne Review” recomendou, em 12 de outubro deste ano, que as universidades sejam autorizadas a cobrar taxas ilimitadas de ensino, indo muito mais longe do que era esperado, o que revela a profundidade da crise. Apesar do novo governo de coalizão conservadores-liberais prometer levar em conta as recomendações da “Browne Review”, o governo recuou da beira do abismo por medo das consequências sociais e políticas. No final, eles anunciaram planos para permitir taxas de até £ 9.000 por ano. Muito embora os alunos não sejam obrigados a pagar qualquer valor adiantado, a dívida que se acumula será emprestada a juros - os juros que vão direto para os bancos!
Além das taxas crescentes, o governo de coalizão anunciou na “Comprehensive Spending Review” (CSR) em 20 de outubro, que o orçamento de ensino para as universidades seriam cortados em 40%. Isso levanta a possibilidade de fechar universidades inteiras, juntamente com fechamento de cursos na maioria das universidades. Os alunos, portanto, não serão os únicos afetados pelos cortes, o UCU estima que mais de 22.000 postos de trabalho em universidades estão em risco, incluindo os professores e pessoal de apoio.
A imagem é extremamente desoladora nos FE (Further Education - educação para 16 a 18 anos), com cortes previstos em 25%. As instituições FE educam e treinam mais alunos, maiores de 16 anos, do que as “sixth forms”e as universidades juntas. As FE são claramente necessárias: cerca de um milhão de alunos entre 16 e 24 anos são classificados como "NEETS" (Sem emprego, sem educação, sem treinamento). O subsídio de manutenção da educação (Education Maintenance Allowance - EMA) de até £ 30 por semana para as famílias pobres, corre o risco de ser desmantelado. Nacionalmente 46% dos estudantes FE são atendidos pela EMA, em áreas mais pobres figura próximo dos 80%.
Estes cortes, que formam parte de um ataque generalizado aos serviços públicos, estão rasgando a política de consenso das últimas duas décadas. A ilusão de que na Grã-Bretanha existia um tipo de "meritocracia", onde não importava o quão imperfeito, onde seus filhos tivessem a oportunidade de chegar ao topo com um pouco de trabalho duro, foi destruída. Não é de estranhar, portanto, que as bolhas de raiva estão começando a emergir.
Demonstração Nacional
Até recentemente o movimento contra os cortes nas universidade havia sido conduzido principalmente pelos trabalhadores da universidade, que estavam enfrentando as consequências mais imediatas da crise, sob a forma de perda dos postos de trabalho, congelamento de salários, e os ataques à previdência e às condições de trabalho. Como resultado, a UCU esteve em greve por diversas vezes ao longo do ano passado, tanto em instituições de HE como FE.
A direção da NUS, no entanto, não tem acompanhado a militância no período recente, e até mesmo chegou a abandonar a sua posição oficial sobre a campanha de educação gratuita da Conferência Nacional de 2008.
Como os detalhes da “Browne Review” e da RSE emergiram no último mês, as atividades nas universidades começaram a acelerar. As entidades estudantis de todo o país deram grande apoio a protestos e encontros sobre como combater as taxas e cortes que cresceram. Protestos em universidades , como a conscistente marcha dos 1000 da Universidade de Oxford, deram uma indicação do estado de espírito que estava se desenvolvendo.
No dia da marcha, ficou claro desde o início que havia uma mudança no ar. Do ponto de partida se ouvia o barulho dos estudantes marchando que estavam distantes. Uma atmosfera de carnaval parecia ter dominado a marcha. Ficou claro, como os estudantes chegaram mais e mais, o tamanho da aglomeração se tornou evidente. A manifestação intoxicou-se com o reconhecimento de sua própria força.
Desde a crise financeira em 2008, muitos viram o que está sendo preparado na sociedade com uma espécie de silêncio. As pessoas têm dito que não há nenhuma voz ou movimento para aqueles que desejam combater os cortes. No entanto, o clima entre os estudantes foi eletrizante. Era como se, após um período de impotência e isolamento, os estudantes descobrissem que não estavam sozinhos, que eram parte de um movimento maior, com um propósito definido.
Houve um surto de última hora de participantes de universidades, juntamente com muitos estudantes secundaristas de Londres, que haviam boicotado as aulas no dia, empurrando assim os números para mais de 50.000, segundo estimativas fornecidas pelo NUS. Tais números foram verdadeiramente espantosos, era uma imagem surpreendente, com o protesto estudantil vibrante enchendo as ruas de Londres durante mais de cinco horas. O número de 50.000 foi o mais impressionante, considerando que o protesto era quase inteiramente composto por alunos, com alguns funcionários da universidade, que estava no meio da semana, exigindo, portanto, dos alunos a falta às aulas e não permitindo que outros trabalhadores mostrassem solidariedade. Assim foi o clima alegre dos alunos que, ao contrário do estereótipo típico de estudante letárgico, a marcha transbordou a posição inicial e saiu antes do horário agendado.
Onde será a próxima?
Para a maioria dos 50.000 estudantes na manifestação nacional, a questão na mente agora será "E agora?" É claro que as manifestações por si só não vão derrotar os cortes. As grandes manifestações de mais de um milhão de pessoas em Londres em 2003 contra a guerra no Iraque não conseguiram impedir o governo de Blair. A classe dominante pode tolerar manifestações, por mais fortes que sejam, enquanto estas não põem em cheque o seu direito de governar sobre a sociedade. O que é necessário é um movimento que possa derrubar esse governo.
A tarefa imediata para os estudantes, agora, é criar uma campanha de luta contra as taxas e cortes em todas as universidades, em colaboração com os trabalhadores das universidade. A pressão deve ser colocada sobre os líderes da união dos estudantes em cada campus para pedir reuniões em massa de estudantes, juntamente com os vários sindicatos que representam os trabalhadores - a UCU, Unite, e da Unison. Estas campanhas devem estar ligados com o movimento sindical local, a fim de construir um movimento de massa dos trabalhadores e da juventude contra os cortes. Os grandes acontecimentos de maio de 1968 na França, têm mostrado que é possível quando estudantes e trabalhadores se unem e lutam.
Em última análise, temos que dizer a verdade aos estudantes e trabalhadores: as reformas do passado - a educação gratuita, assistência médica universal, aposentadoria decente aos 65 anos - não são mais possíveis sob o capitalismo. A transformação radical da sociedade é necessária.
A manifestação nacional de estudantes foi importante porque foi o primeiro passo na ligação entre o movimento estudantil com a classe mais ampla de trabalhadores. O que ficou claro foi que o novo estado de espírito não caiu do céu. É a primeira válvula de escape para um descontentamento fervente que eclodiu como resultado dos cortes. Esse humor, os “Tories” não pode cortar, e se enfurece logo abaixo da superfície.
Milhares de estudantes foram para casa de suas respectivas universidades, com uma história para contar e uma educação política cem vezes mais valiosa do que a que se pode adquirir a partir de um livro ou de um seminário. Centenas de milhares de pessoas olhavam, e estão começando a tirar suas próprias conclusões.
Lembre-se do 10 de novembro. Ele marca um importante começo na Grã-Bretanha. O movimento dos estudantes marca a primeira etapa na luta de classes, um prelúdio para o despertar da classe trabalhadora britânica.
Acontecimentos mudaram o rumo na Grã-Bretanha. Uma primeira reação teve lugar esta semana contra o programa de cortes violentos que está sendo introduzido pela coalizão liderada por “Tory-led”. Na quarta-feira, 10 de novembro, Londres testemunhou uma resposta esmagadora dos alunos, uma manifestação de mais de 50 mil marchou em protesto contra os ataques que ocorrem no Ensino Superior.
A manifestação, uma demonstração conjunta da União Nacional dos Estudantes (National Union of Students -NUS) e da União dos Docentes dos Colégios e das Universidades(University and College Lecturers Union - UCU), marcou um ponto de inflexão para a luta de classes na Grã-Bretanha, que será vista pelos trabalhadores em toda parte como a primeira expressão da raiva e frustração, em desenvolvimento dentro da sociedade como um todo. Não se vê esses números na Grã-Bretanha desde os protestos contra a guerra do Iraque. Mesmo os protestos estudantis contra a Guerra do Vietnã, em Grosvenor Square em 1968, foram apenas um pouco maior.
As taxas e os cortes
Em 1998 o novo governo trabalhista sucateou a educação gratuita através de subvenções públicas às privadas. Apesar de uma promessa eleitoral de não aumentar as mensalidades, o novo governo aprovou em 2004 uma lei para aumentar o custo das mensalidades no Ensino Superior (HE - university level education) de £ 1.250 para £ 3.290 por ano. A lei só foi aprovada na Câmara dos Deputados porque Tony Blair articulou minuciosamente o apoio dos conservadores para vencer a rebelião de trabalhadores nos bastidores.
À luz da crise capitalista a “Browne Review” recomendou, em 12 de outubro deste ano, que as universidades sejam autorizadas a cobrar taxas ilimitadas de ensino, indo muito mais longe do que era esperado, o que revela a profundidade da crise. Apesar do novo governo de coalizão conservadores-liberais prometer levar em conta as recomendações da “Browne Review”, o governo recuou da beira do abismo por medo das consequências sociais e políticas. No final, eles anunciaram planos para permitir taxas de até £ 9.000 por ano. Muito embora os alunos não sejam obrigados a pagar qualquer valor adiantado, a dívida que se acumula será emprestada a juros - os juros que vão direto para os bancos!
Além das taxas crescentes, o governo de coalizão anunciou na “Comprehensive Spending Review” (CSR) em 20 de outubro, que o orçamento de ensino para as universidades seriam cortados em 40%. Isso levanta a possibilidade de fechar universidades inteiras, juntamente com fechamento de cursos na maioria das universidades. Os alunos, portanto, não serão os únicos afetados pelos cortes, o UCU estima que mais de 22.000 postos de trabalho em universidades estão em risco, incluindo os professores e pessoal de apoio.
A imagem é extremamente desoladora nos FE (Further Education - educação para 16 a 18 anos), com cortes previstos em 25%. As instituições FE educam e treinam mais alunos, maiores de 16 anos, do que as “sixth forms”e as universidades juntas. As FE são claramente necessárias: cerca de um milhão de alunos entre 16 e 24 anos são classificados como "NEETS" (Sem emprego, sem educação, sem treinamento). O subsídio de manutenção da educação (Education Maintenance Allowance - EMA) de até £ 30 por semana para as famílias pobres, corre o risco de ser desmantelado. Nacionalmente 46% dos estudantes FE são atendidos pela EMA, em áreas mais pobres figura próximo dos 80%.
Estes cortes, que formam parte de um ataque generalizado aos serviços públicos, estão rasgando a política de consenso das últimas duas décadas. A ilusão de que na Grã-Bretanha existia um tipo de "meritocracia", onde não importava o quão imperfeito, onde seus filhos tivessem a oportunidade de chegar ao topo com um pouco de trabalho duro, foi destruída. Não é de estranhar, portanto, que as bolhas de raiva estão começando a emergir.
Demonstração Nacional
Até recentemente o movimento contra os cortes nas universidade havia sido conduzido principalmente pelos trabalhadores da universidade, que estavam enfrentando as consequências mais imediatas da crise, sob a forma de perda dos postos de trabalho, congelamento de salários, e os ataques à previdência e às condições de trabalho. Como resultado, a UCU esteve em greve por diversas vezes ao longo do ano passado, tanto em instituições de HE como FE.
A direção da NUS, no entanto, não tem acompanhado a militância no período recente, e até mesmo chegou a abandonar a sua posição oficial sobre a campanha de educação gratuita da Conferência Nacional de 2008.
Como os detalhes da “Browne Review” e da RSE emergiram no último mês, as atividades nas universidades começaram a acelerar. As entidades estudantis de todo o país deram grande apoio a protestos e encontros sobre como combater as taxas e cortes que cresceram. Protestos em universidades , como a conscistente marcha dos 1000 da Universidade de Oxford, deram uma indicação do estado de espírito que estava se desenvolvendo.
No dia da marcha, ficou claro desde o início que havia uma mudança no ar. Do ponto de partida se ouvia o barulho dos estudantes marchando que estavam distantes. Uma atmosfera de carnaval parecia ter dominado a marcha. Ficou claro, como os estudantes chegaram mais e mais, o tamanho da aglomeração se tornou evidente. A manifestação intoxicou-se com o reconhecimento de sua própria força.
Desde a crise financeira em 2008, muitos viram o que está sendo preparado na sociedade com uma espécie de silêncio. As pessoas têm dito que não há nenhuma voz ou movimento para aqueles que desejam combater os cortes. No entanto, o clima entre os estudantes foi eletrizante. Era como se, após um período de impotência e isolamento, os estudantes descobrissem que não estavam sozinhos, que eram parte de um movimento maior, com um propósito definido.
Houve um surto de última hora de participantes de universidades, juntamente com muitos estudantes secundaristas de Londres, que haviam boicotado as aulas no dia, empurrando assim os números para mais de 50.000, segundo estimativas fornecidas pelo NUS. Tais números foram verdadeiramente espantosos, era uma imagem surpreendente, com o protesto estudantil vibrante enchendo as ruas de Londres durante mais de cinco horas. O número de 50.000 foi o mais impressionante, considerando que o protesto era quase inteiramente composto por alunos, com alguns funcionários da universidade, que estava no meio da semana, exigindo, portanto, dos alunos a falta às aulas e não permitindo que outros trabalhadores mostrassem solidariedade. Assim foi o clima alegre dos alunos que, ao contrário do estereótipo típico de estudante letárgico, a marcha transbordou a posição inicial e saiu antes do horário agendado.
Onde será a próxima?
Para a maioria dos 50.000 estudantes na manifestação nacional, a questão na mente agora será "E agora?" É claro que as manifestações por si só não vão derrotar os cortes. As grandes manifestações de mais de um milhão de pessoas em Londres em 2003 contra a guerra no Iraque não conseguiram impedir o governo de Blair. A classe dominante pode tolerar manifestações, por mais fortes que sejam, enquanto estas não põem em cheque o seu direito de governar sobre a sociedade. O que é necessário é um movimento que possa derrubar esse governo.
A tarefa imediata para os estudantes, agora, é criar uma campanha de luta contra as taxas e cortes em todas as universidades, em colaboração com os trabalhadores das universidade. A pressão deve ser colocada sobre os líderes da união dos estudantes em cada campus para pedir reuniões em massa de estudantes, juntamente com os vários sindicatos que representam os trabalhadores - a UCU, Unite, e da Unison. Estas campanhas devem estar ligados com o movimento sindical local, a fim de construir um movimento de massa dos trabalhadores e da juventude contra os cortes. Os grandes acontecimentos de maio de 1968 na França, têm mostrado que é possível quando estudantes e trabalhadores se unem e lutam.
Em última análise, temos que dizer a verdade aos estudantes e trabalhadores: as reformas do passado - a educação gratuita, assistência médica universal, aposentadoria decente aos 65 anos - não são mais possíveis sob o capitalismo. A transformação radical da sociedade é necessária.
A manifestação nacional de estudantes foi importante porque foi o primeiro passo na ligação entre o movimento estudantil com a classe mais ampla de trabalhadores. O que ficou claro foi que o novo estado de espírito não caiu do céu. É a primeira válvula de escape para um descontentamento fervente que eclodiu como resultado dos cortes. Esse humor, os “Tories” não pode cortar, e se enfurece logo abaixo da superfície.
Milhares de estudantes foram para casa de suas respectivas universidades, com uma história para contar e uma educação política cem vezes mais valiosa do que a que se pode adquirir a partir de um livro ou de um seminário. Centenas de milhares de pessoas olhavam, e estão começando a tirar suas próprias conclusões.
Lembre-se do 10 de novembro. Ele marca um importante começo na Grã-Bretanha. O movimento dos estudantes marca a primeira etapa na luta de classes, um prelúdio para o despertar da classe trabalhadora britânica.
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
Atenção Estudantes!

Há meses a reforma na escola está em andamento, e em algumas salas de aula já foi concluída. O que se pode observar é que os quadros estão sendo trocados por outros quadros de giz, e que as coisas não melhoraram muito.É um ano eleitoral e os governantes querem mostrar “trabalho”, a questão é: a reforma está resolvendo todos os problemas da escola ou é só uma mascara para as eleições? As nossas salas de aula precisam ser melhor equipadas, precisamos de portas e maçanetas novas, temos graves problemas com falta de estrutura. O que os estudantes podem fazer? Esse é o melhor momento para nos unirmos através do grêmio estudantil para cobrar do governo que cumpra suas responsabilidades, vamos reivindicar aquilo que achamos que deveria estar incluído na reforma e fiscalizar o andamento das obras.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Campeonato de Futsal do Grêmio Estudantil.

Campeonato de Futsal do Grêmio Estudantil da E. E. B. Dr. Tufi Dippe.
Inscrição de times até dia 27 de agosto.
Times com 5 jogadores mais 2 reservas.(só podem se formar times com estudantes da mesma sala).
Valor da inscrição: 2,00 R$ por jogador. (reservas não precisam pagar).
Inscrição com Iago (2° ano 4, matutino) ou André (1° ano 6, matuino).
OBSERVAÇÃO: os times deverão apresentar ficha de inscrição com nome dos jogadores e turma, taxa de inscrição, e deverão informar a cor da camisa que o time vai vestir.
Premiação: Medalha para os vencedores do masculino e do feminino e refrigerante.
Arbitragem: André (1° ano 6, matutino), Carol (1° ano 10, matutino), Nicolas (União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas-Ujes).
Campeonato dia 04/09(sabádo) a partir das 8h da manhã.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Por salas de aula climatizadas.

Sabe-se que em Joinville chove muito, mas sabe-se também que o inverno é frio e o verão quente. O que só os estudantes e os professores sabem e o governo finge não saber, é que os estudantes tem de enfrentar as condições climáticas dentro de sala de aula. Se voce estuda em escola pública, deve saber do que estou falando, imagine 30° C de temperatura dentro de uma sala de aula com 35 estudantes, ou imagine um frio de 8° C num dia de chuva, a dificuldade de se concentrar nos estudos.
Tudo isso porque as salas de aula não estão equipadas com arcondicionado, a maioria possui apenas ventiladores que mal funcionam.“No verão os ventiladores não dão conta de resolver o problema do calor e no inverno não servem pra nada!” diz Sabrina Galdino, estudante da escola estadual Dr. Tufi Dippe.
O aparelho de arcondicionado é uma reivindicação real e justa, não é pedir muito, afinal pagamos tantos impostos!.
Apesar dos problemas enfrentados pelos estudantes, o governo não toma nehuma providência. O que fica claro, é que precisamos nos organizar para cobrar do governo o nosso direito, é a única maneira de garantir o nosso deireito a uma educação pública gratuita e de qualidade.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Resultado da Eleição para o Grêmio Estudantil.
Ontem dia 25 de maio, ocorreram as eleições para o Grêmio dos Estudantes da Escola Dr. Tufi Dippe. Foi uma grande vitória para os estudantes que agora poderão fazer do grêmio uma ferramenta para defender seus direitos e reivindicações.Uma única Chapa foi formada a partir de trez que haviam sido organizadas, o que demonstra a aspiração dos estudantes por unidade na luta. Foram contabilizados 598 votos a favor de um grêmio de luta, um sindicato dos estudantes.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Eleições para o Grêmio Estudantil

Mês de eleições no Grêmio Estudantil.
Quarta-feira acaba o prazo para inscrição de chapas candiadatas a direção do Grêmio dos Estudantes da Escola Dr. Tufi Dippe.Essa semana foi de muita agitação entre os estudantes que estão organizando chapas. É fundamental a participação dos estudantes na construção do que é a sua maior arma na luta pelos seus direitos: a sua organização, o grêmio estudantil. O debate sera´no dia 24/05 e a eleição no dia 25/05.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Nos EUA, escolas melhores para os mais ricos

O que é o chamado "darwinismo social" e como se aplica nos EUA
América - a terra das oportunidades - assim diz o ditado. Mas esta é uma frase tão superficial, quando você olha para ela mais a fundo, bem no coração e no núcleo do futuro da classe trabalhadora dos EUA, que é a educação de jovens e, quando vemos que a suposta "igualdade" não está nem perto de ser igual. Na verdade, parece que a educação americana está mais baseada em manter as pessoas pobres e ignorantes para manter um fornecimento estável de trabalho barato e não qualificado para trabalhar os poucos empregos que estão disponíveis, do que, efetivamente, proporcionar uma educação real.
Darwinistas sociais argumentam que a razão pela qual as pessoas são pobres é porque eles são geneticamente mais burros e mais fracos do que os ricos. Mas eles não conseguem ver as contradições que se encontram no seu próprio argumento. Alguém que nasceu em uma família pobre vai ter que trabalhar de forma exponencialmente maior do que alguém nascido de uma família rica para ganhar a mesma quantidade de riqueza, para não mencionar que o pobre não terá a mesma quantidade de recursos para começar como uma criança da alta classe.
Independentemente da composição genética, os ricos têm as cartas empilhadas em seu favor. Atualmente, a educação americana é baseada em "No Child Left Behind Act” (Lei chamada: Ato de não deixar crianças para trás), que premia as escolas que funcionam bem em testes com mais financiamento federal. Isto significa que as escolas que já estão mal, acabem caindo ainda mais, acabando com ainda menos financiamento. “No Child Left Behind Act” está ferindo pobres americanos, ao recompensar os ricos americanos. Ela “cai como uma luva” para o funcionamento do capitalismo funciona como.
Como o financiamento de muitas escolas é derivado de impostos sobre a propriedade em cada distrito, os ricos que habitam casas mais caras pagam mais impostos, e em troca recebem uma educação melhor. E os pobres que residem em casas de baixa qualidade, e que muitas vezes não possuem os seus próprios suas casas acabam indo para as escolas de qualidade inferior. Como resultado, eles terão, inevitavelmente, uma qualidade inferior de experiência vida.
”No Child Left Behind Act” também assume uma abordagem darwinista social para as escolas privadas. Os estudantes que trabalham arduamente na escola pública, mas são pobres, podem ganhar bolsas para ir para uma escola particular. No início isto pode parecer positivo, porque é alguém que trabalha duro e é premiado. Mas numa segunda olhada, percebemos que eles estão levando os estudantes que possuem alta pontuação em testes padronizados de suas escolas, tornando a escola com baixas notas nos testes, em média, mais baixos do que antes. É um ciclo vicioso. Isso está condenando a nossa juventude nos bairros pobres!
Darwinistas sociais são quase sempre ricos e é fácil dizer "se você trabalhar duro você será recompensado", quando nunca tiveram que trabalhar duro para conseguir alguma coisa. Por exemplo, os ricos são capazes de pagar professores e pesquisadores particulares, enquanto os pobres não podem pagar sequer os computadores que tornaria mais fácil a pesquisa. Em teoria, todos deveriam pelo menos, começar numa base de igualdade para então prosseguir a sua própria chance de o "sonho americano", mas, infelizmente, o sonho americano é um mito.
Imagine uma escada, e cada degrau da escada é uma classe social. Digamos que o filho de uma família rica nasce três degraus até o topo da escada, e durante toda a viagem até ele tem sua família empurrando-o até que ele alcança o topo, tornando assim mais fácil. E agora, imagine um filho de uma família pobre, que nasce na parte inferior da escada. E adivinhem? Os degraus acima dele são velhos e em ruínas e ele tem sempre o medo de alguém esfaqueá-lo enquanto ele está subindo e o cara na borda do seu degrau sempre quer levá-lo alto. Quem você acha que terá mais dificuldade em chegar ao topo?
A linha inferior é que se você nasceu na riqueza é mais propenso a morrer com a riqueza, e se você nasceu na pobreza, está quase certo que você morrerá na pobreza. A solução é complicada, mas para começar, temos necessidade de financiar as escolas públicas maciçamente e fundamentalmente mudar a forma como a escola é pensada. Temos que acabar com o financiamento público de privatização da educação e no fim do financiamento privado da faculdade que só os ricos podem pagar sem tirar dívidas maciças e que podem levar décadas para pagar. A qualidade da educação não é uma mercadoria a ser comprada e vendida. Deve estar disponível gratuitamente para todos, independentemente da renda.
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sexta-feira, 19 de março de 2010
Estatuto do Grêmio Estudantil
Estatuto do Grêmio Livre
Capítulo 1
Da denominação, sede, fins e duração.
Art.1º- O grêmio estudantil __________________ da escola _________________________________________funcionará no referido estabelecimento de ensino com duração ilimitada.
Parágrafo único – As atividades do grêmio reger-se-ão pelo presente estatuto, aprovado em assembléia geral convocada para este fim.
Art. 2º- O Grêmio tem por objetivos:
a) Representar os estudantes da sua escola, promovendo sua organização e defesa de suas reivindicações;
b) Defender os interesses gerais dos estudantes e de cada um em particular;
c) Manter relações e promover atividades com associações semelhantes, sempre que necessário e conveniente aos interesses e aspirações dos estudantes;
d) Relacionar-se e cooperar com as entidades representativas de estudantes, da população e dos trabalhadores;
e) Incentivar as relações amistosas entre as organizações estudantis democráticas e unitárias de todo o mundo, e participar ativamente nos seus movimentos;
g) Lutar em defesa do ensino público e gratuito e de qualidade em todos os níveis;
h) Lutar pelo livre acesso à educação;
i) Combater pela contínua adequação do ensino às reais necessidades científicas e do interesse da maioria do povo;
j) Combater pela democracia e pelo respeito às liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, nacionalidade, sexo, convicção política ou religiosa;
Capítulo 2
Do patrimônio, sua constituição e utilização.
Art.3º- O patrimônio do grêmio será constituído por:
1º- contribuição dos seus membros;
2º- contribuição de terceiros;
3º- subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;
4º- rendimento dos seus bens móveis ou imóveis que possua ou venha a possuir;
5º- rendimentos auferidos em promoções da entidade.
Art.4º- A diretoria será responsável pelos bens do grêmio e responderá por eles perante suas instâncias deliberativas.
1º- O grêmio não se responsabiliza por obrigações contraídas por estudantes ou grupos, sem prévia autorização da diretoria.
Capítulo 3
Da organização do grêmio estudantil
Art.5º- São instâncias deliberativas do grêmio:
Assembléia geral;
O conselho de representantes de turma;
A diretoria do grêmio
Conselho fiscal;
Seção 1 – Das Assembléias Gerais.
Art.6º - A assembléia geral é o órgão máximo de deliberação da entidade, nos termos deste estatuto e compõe-se de todos os membros do grêmio e, excepcionalmente, por convidados, que se absterão do direito ao voto.
Art.7º- A assembléia geral reunir-se-á ordinariamente para posse da nova diretoria eleita;
Parágrafo único – A convocação para as Assembléias Gerais serão feitas pela diretoria do grêmio, através de edital, divulgado com antecedência de 48 horas.
Art.8º- A assembléia Geral reunir-se-á extraordinariamente, quando convocada por metade mais um do conselho de representantes de turma ou da diretoria do grêmio. Em qualquer caso, a convocação será feita com, no mínimo, 24 horas de antecedência, discriminando e fundamentado todos os assuntos a serem tratados, em caso não previsto neste estatuto.
Art.9º- A assembléia geral deliberará por maioria simples de voto, sendo obrigatório quorum mínimo de 5% dos estudantes da escola para sua instalação, ou em segunda convocação, 30 (trinta) minutos depois com qualquer número.
Art.10º- Compete à Assembléia geral:
Aprovar e reformular o presente estatuto do grêmio;
Discutir e votar as teses, recomendações, monções, adendos e propostas apresentadas por qualquer um de seus membros.
Seção 2- Do Conselho de representantes de Turma.
Art.11º - O conselho de representantes de turma é a instância intermediária e deliberativa do grêmio, é órgão de representação exclusiva dos estudantes e será constituído somente pelos representantes de turma, eleitos anualmente pelos estudantes de cada turma.
Art.12º- de turma O conselho de Representantes reunir-se-á, ordinariamente bimestralmente, e extraordinariamente, quando convocado pela Diretoria do Grêmio ou metade mais um de seus membros.
Parágrafo único – O conselho de Representantes de turma funcionará com quorum mínimo de metade mais um de seus membros, deliberando por maioria simples de seus votos.
Art.13º- O Conselho de Representantes de turma será eleito todo começo de ano letivo, sendo a diretoria do grêmio responsável pela eleição.
Art.14º - Compete ao Conselho de Representantes de turma:
A) Discutir e ajudar na implementação das atividades do grêmio, aprovadas na Assembléia Geral e na diretoria do Grêmio;
B) Zelar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre casos omissos;
C) Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar, para esclarecimentos, qualquer de seus membros;
D) Deliberar, nos limites legais, sobre assuntos de interesse dos estudantes e de cada turma representada;
E) Eleger a Comissão eleitoral que organizará as eleições, definir os prazos de inscrição de chapas, homologação, eleição e posse do grêmio.
Seção 3 – Da Diretoria
Art. 15º- A Diretoria do Grêmio será constituída pelos seguintes membros:
A) Presidente;
B) Vice - Presidente;
C) Secretário Geral;
D) Tesoureiro;
E) Diretor Social;
F) Diretor de Comunicação;
G) Diretor de Esportes;
H) Diretor de Cultura;
K) Diretor de Políticas Educacionais;
L) Suplente.
Parágrafo único – É vedado o acúmulo de cargos na direção.
Art.16º - Cabe à diretoria do grêmio:
1º- Dar conhecimento aos estudantes sobre:
· Normas estatuárias que regem o grêmio;
· As atividades desenvolvidas pela diretoria;
· A programação e a aplicação dos recursos do fundo financeiro;
Art.17º- Compete ao Presidente:
Representar o grêmio na escola e fora dela;
Convocar e presidir as reuniões e assembléias ordinárias e extraordinárias;
Assinar juntamente com o tesoureiro, os documentos referentes ao movimento financeiro;
Assinar juntamente com o secretário a correspondência oficial do grêmio;
Representar o grêmio junto aos órgãos colegiados da escola;
Representar o grêmio junto às entidades representativas de outros setores da comunidade escolar;
Desempenhar as demais funções inerentes ao cargo.
Art.18º- Compete ao Vice Presidente:
Auxiliar o Presidente no exercício de suas funções;
Substituir o Presidente nos casos de ausência, impedimento ou vacância do cargo;
Desempenhar as demais funções inerentes ao cargo.
Art.19º - Compete ao Secretário:
Publicar os avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir convites;
Lavrar as atas das reuniões da diretoria e das Assembléias;
Redigir e assinar, juntamente com o Presidente, a correspondência oficial do grêmio;
Manter em dia os arquivos da entidade.
Art.20º- Compete ao Tesoureiro:
Ter sobre seu controle direto todos os bens do grêmio;
Manter em dia toda a escrituração do movimento financeiro do grêmio;
Assinar juntamente com o Presidente, os documentos e balancetes, bem como os relativos à movimentação bancária.
Art.22º- Compete ao Diretor Social:
Organizar festas promovidas pelo grêmio;
Zelar pelo bom relacionamento do grêmio com os estudantes, com a escola e com a comunidade;
Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art.23º- Compete ao Diretor de Comunicação:
Responder pela comunicação da Diretoria com os estudantes e do grêmio com a comunidade;
Manter os membros do grêmio informados dos fatos de interesse dos estudantes;
Editar o órgão oficial do grêmio;
Escolher os colaboradores da sua Diretoria.
Art.24º- Compete ao Diretor de Esportes:
Coordenar e orientar as atividades esportivas dos estudantes;
Incentivar a prática dos esportes, organizando os campeonatos internos;
Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art.25º- Compete ao diretor de Cultura:
Promover a realização de shows, conferências, exposições, recitais, concursos, palestras e outras atividades de natureza cultural;
Manter relações com entidades culturais;
Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art.26°-Compete ao Diretor de Políticas Educacionais;
A) Coordenar e orientar as atividades em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade para todos;
B) Manter parcerias com as demais entidades de representação dos estudantes;
C) Manter parcerias com entidades do meio educacional;
D) Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Parágrafo primeiro. Além dos membros efetivos acima, poderá compor a chapa até cinco diretores suplentes.
Parágrafo segundo. A diretoria plena reunir-se-á a cada 15 dias, em calendário que a instância organizará.
Capítulo 4
Dos Associados
Art.29º- São sócios do grêmio todos os estudantes matriculados na unidade escolar.
A) No caso de expulsão ou transferência, o aluno estará automaticamente excluído do quadro de gremistas;
B) As sanções disciplinares aplicadas pela escola ao aluno não se estenderão às atividades como gremista.
Art.30º- São direitos dos associados:
Participar de todas as atividades do grêmio;
Votar e ser votado, observadas as disposições deste estatuto;
Encaminhar observações, sugestões e monções à diretoria do grêmio
Art.31º- São deveres dos associados:
Conhecer e cumprir as normas deste estatuto;
Informar a diretoria do grêmio qualquer violação da dignidade da classe estudantil cometida na área escolar ou fora dela;
Manter a luta incessante pelo fortalecimento do grêmio e do movimento estudantil.
Conselho Fiscal
Art. 32º – O Conselho Fiscal compõe-se de três membros efetivos e um suplente.
Art. 34º – Compete ao Conselho Fiscal:
I – examinar a situação das finanças do Grêmio;
II – registrar no livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal os dados obtidos nos exames realizados;
III – apresentar na última Assembléia Geral, que antecede a eleição do Grêmio, as atividades econômicas da Diretoria;
IV – colher, do presidente e do tesoureiro eleitos, recibo dos bens do Grêmio;
V – convocar a Assembléia Geral nos casos de urgência.
Capítulo 5
Do Regime Disciplinar
Art.35º- Constituem infrações disciplinares:
Usar o grêmio para fins diferentes de seus objetivos, visando o privilégio pessoal ou de grupo;
Deixar de cumprir as disposições deste estatuto;
Prestar informações, referentes ao grêmio que coloque em risco a integridade de seus membros;
Praticar atos que venham ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus símbolos;
Atentar contra a guarda e o emprego de bens do grêmio.
Art.36º- A diretoria é competente para apurar às presentes infrações.
Parágrafo Único – Em qualquer das hipóteses deste artigo, será facultado ao infrator o direito de defesa perante a diretoria ou assembléia geral.
Art.37º- Apuradas, as infrações serão discutidas na assembléia geral e aplicadas as penas de suspensão ou expulsão do quadro de sócios do grêmio de acordo com a gravidade da falta.
Parágrafo Único – O infrator, caso seja membro da diretoria, perderá seu mandato, devendo responder às instâncias deliberativas do grêmio.
Capítulo 6
Das Eleições
Art.38º - É condição para ocupar qualquer cargo eletivo do grêmio – para diretoria e para o conselho fiscal - estar regularmente matriculado no estabelecimento de ensino.
Parágrafo único: cada chapa deve indicar três membros e um suplente para o conselho fiscal.
Art.39º - A apuração dos votos ocorrerá no dia da realização das eleições, imediatamente após o encerramento da votação.
Parágrafo único – A mesa de apuração será composta por dois membros de cada chapa concorrente mais a comissão eleitoral e um membro da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas.
Art.40º - Será considerada vencedora a chapa que obtiver maior número de votos.
Parágrafo único: Em caso de empate, haverá nova eleição, sendo a comissão eleitoral responsável por encaminhar o novo processo eleitoral.
Art.41º- A duração do mandato da diretoria do grêmio e do conselho fiscal será de um ano a contar do dia da posse da mesma.
Capítulo 7
Disposições Gerais e Transitórias
Art.42º- O presente estatuto somente poderá ser modificado em Assembléia geral convocada para esta finalidade
Art.43º- A dissolução do grêmio somente ocorrerá quando for extinta a instituição de ensino, revertendo-se seus bens para entidades congêneres.
Art.44º- Nenhum sócio poderá se intitular representante do grêmio sem a autorização, por escrito, da diretoria.
Art.45°- Revogadas as disposições em contrário este Estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação.
Capítulo 1
Da denominação, sede, fins e duração.
Art.1º- O grêmio estudantil __________________ da escola _________________________________________funcionará no referido estabelecimento de ensino com duração ilimitada.
Parágrafo único – As atividades do grêmio reger-se-ão pelo presente estatuto, aprovado em assembléia geral convocada para este fim.
Art. 2º- O Grêmio tem por objetivos:
a) Representar os estudantes da sua escola, promovendo sua organização e defesa de suas reivindicações;
b) Defender os interesses gerais dos estudantes e de cada um em particular;
c) Manter relações e promover atividades com associações semelhantes, sempre que necessário e conveniente aos interesses e aspirações dos estudantes;
d) Relacionar-se e cooperar com as entidades representativas de estudantes, da população e dos trabalhadores;
e) Incentivar as relações amistosas entre as organizações estudantis democráticas e unitárias de todo o mundo, e participar ativamente nos seus movimentos;
g) Lutar em defesa do ensino público e gratuito e de qualidade em todos os níveis;
h) Lutar pelo livre acesso à educação;
i) Combater pela contínua adequação do ensino às reais necessidades científicas e do interesse da maioria do povo;
j) Combater pela democracia e pelo respeito às liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, nacionalidade, sexo, convicção política ou religiosa;
Capítulo 2
Do patrimônio, sua constituição e utilização.
Art.3º- O patrimônio do grêmio será constituído por:
1º- contribuição dos seus membros;
2º- contribuição de terceiros;
3º- subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;
4º- rendimento dos seus bens móveis ou imóveis que possua ou venha a possuir;
5º- rendimentos auferidos em promoções da entidade.
Art.4º- A diretoria será responsável pelos bens do grêmio e responderá por eles perante suas instâncias deliberativas.
1º- O grêmio não se responsabiliza por obrigações contraídas por estudantes ou grupos, sem prévia autorização da diretoria.
Capítulo 3
Da organização do grêmio estudantil
Art.5º- São instâncias deliberativas do grêmio:
Assembléia geral;
O conselho de representantes de turma;
A diretoria do grêmio
Conselho fiscal;
Seção 1 – Das Assembléias Gerais.
Art.6º - A assembléia geral é o órgão máximo de deliberação da entidade, nos termos deste estatuto e compõe-se de todos os membros do grêmio e, excepcionalmente, por convidados, que se absterão do direito ao voto.
Art.7º- A assembléia geral reunir-se-á ordinariamente para posse da nova diretoria eleita;
Parágrafo único – A convocação para as Assembléias Gerais serão feitas pela diretoria do grêmio, através de edital, divulgado com antecedência de 48 horas.
Art.8º- A assembléia Geral reunir-se-á extraordinariamente, quando convocada por metade mais um do conselho de representantes de turma ou da diretoria do grêmio. Em qualquer caso, a convocação será feita com, no mínimo, 24 horas de antecedência, discriminando e fundamentado todos os assuntos a serem tratados, em caso não previsto neste estatuto.
Art.9º- A assembléia geral deliberará por maioria simples de voto, sendo obrigatório quorum mínimo de 5% dos estudantes da escola para sua instalação, ou em segunda convocação, 30 (trinta) minutos depois com qualquer número.
Art.10º- Compete à Assembléia geral:
Aprovar e reformular o presente estatuto do grêmio;
Discutir e votar as teses, recomendações, monções, adendos e propostas apresentadas por qualquer um de seus membros.
Seção 2- Do Conselho de representantes de Turma.
Art.11º - O conselho de representantes de turma é a instância intermediária e deliberativa do grêmio, é órgão de representação exclusiva dos estudantes e será constituído somente pelos representantes de turma, eleitos anualmente pelos estudantes de cada turma.
Art.12º- de turma O conselho de Representantes reunir-se-á, ordinariamente bimestralmente, e extraordinariamente, quando convocado pela Diretoria do Grêmio ou metade mais um de seus membros.
Parágrafo único – O conselho de Representantes de turma funcionará com quorum mínimo de metade mais um de seus membros, deliberando por maioria simples de seus votos.
Art.13º- O Conselho de Representantes de turma será eleito todo começo de ano letivo, sendo a diretoria do grêmio responsável pela eleição.
Art.14º - Compete ao Conselho de Representantes de turma:
A) Discutir e ajudar na implementação das atividades do grêmio, aprovadas na Assembléia Geral e na diretoria do Grêmio;
B) Zelar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre casos omissos;
C) Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar, para esclarecimentos, qualquer de seus membros;
D) Deliberar, nos limites legais, sobre assuntos de interesse dos estudantes e de cada turma representada;
E) Eleger a Comissão eleitoral que organizará as eleições, definir os prazos de inscrição de chapas, homologação, eleição e posse do grêmio.
Seção 3 – Da Diretoria
Art. 15º- A Diretoria do Grêmio será constituída pelos seguintes membros:
A) Presidente;
B) Vice - Presidente;
C) Secretário Geral;
D) Tesoureiro;
E) Diretor Social;
F) Diretor de Comunicação;
G) Diretor de Esportes;
H) Diretor de Cultura;
K) Diretor de Políticas Educacionais;
L) Suplente.
Parágrafo único – É vedado o acúmulo de cargos na direção.
Art.16º - Cabe à diretoria do grêmio:
1º- Dar conhecimento aos estudantes sobre:
· Normas estatuárias que regem o grêmio;
· As atividades desenvolvidas pela diretoria;
· A programação e a aplicação dos recursos do fundo financeiro;
Art.17º- Compete ao Presidente:
Representar o grêmio na escola e fora dela;
Convocar e presidir as reuniões e assembléias ordinárias e extraordinárias;
Assinar juntamente com o tesoureiro, os documentos referentes ao movimento financeiro;
Assinar juntamente com o secretário a correspondência oficial do grêmio;
Representar o grêmio junto aos órgãos colegiados da escola;
Representar o grêmio junto às entidades representativas de outros setores da comunidade escolar;
Desempenhar as demais funções inerentes ao cargo.
Art.18º- Compete ao Vice Presidente:
Auxiliar o Presidente no exercício de suas funções;
Substituir o Presidente nos casos de ausência, impedimento ou vacância do cargo;
Desempenhar as demais funções inerentes ao cargo.
Art.19º - Compete ao Secretário:
Publicar os avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir convites;
Lavrar as atas das reuniões da diretoria e das Assembléias;
Redigir e assinar, juntamente com o Presidente, a correspondência oficial do grêmio;
Manter em dia os arquivos da entidade.
Art.20º- Compete ao Tesoureiro:
Ter sobre seu controle direto todos os bens do grêmio;
Manter em dia toda a escrituração do movimento financeiro do grêmio;
Assinar juntamente com o Presidente, os documentos e balancetes, bem como os relativos à movimentação bancária.
Art.22º- Compete ao Diretor Social:
Organizar festas promovidas pelo grêmio;
Zelar pelo bom relacionamento do grêmio com os estudantes, com a escola e com a comunidade;
Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art.23º- Compete ao Diretor de Comunicação:
Responder pela comunicação da Diretoria com os estudantes e do grêmio com a comunidade;
Manter os membros do grêmio informados dos fatos de interesse dos estudantes;
Editar o órgão oficial do grêmio;
Escolher os colaboradores da sua Diretoria.
Art.24º- Compete ao Diretor de Esportes:
Coordenar e orientar as atividades esportivas dos estudantes;
Incentivar a prática dos esportes, organizando os campeonatos internos;
Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art.25º- Compete ao diretor de Cultura:
Promover a realização de shows, conferências, exposições, recitais, concursos, palestras e outras atividades de natureza cultural;
Manter relações com entidades culturais;
Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Art.26°-Compete ao Diretor de Políticas Educacionais;
A) Coordenar e orientar as atividades em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade para todos;
B) Manter parcerias com as demais entidades de representação dos estudantes;
C) Manter parcerias com entidades do meio educacional;
D) Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
Parágrafo primeiro. Além dos membros efetivos acima, poderá compor a chapa até cinco diretores suplentes.
Parágrafo segundo. A diretoria plena reunir-se-á a cada 15 dias, em calendário que a instância organizará.
Capítulo 4
Dos Associados
Art.29º- São sócios do grêmio todos os estudantes matriculados na unidade escolar.
A) No caso de expulsão ou transferência, o aluno estará automaticamente excluído do quadro de gremistas;
B) As sanções disciplinares aplicadas pela escola ao aluno não se estenderão às atividades como gremista.
Art.30º- São direitos dos associados:
Participar de todas as atividades do grêmio;
Votar e ser votado, observadas as disposições deste estatuto;
Encaminhar observações, sugestões e monções à diretoria do grêmio
Art.31º- São deveres dos associados:
Conhecer e cumprir as normas deste estatuto;
Informar a diretoria do grêmio qualquer violação da dignidade da classe estudantil cometida na área escolar ou fora dela;
Manter a luta incessante pelo fortalecimento do grêmio e do movimento estudantil.
Conselho Fiscal
Art. 32º – O Conselho Fiscal compõe-se de três membros efetivos e um suplente.
Art. 34º – Compete ao Conselho Fiscal:
I – examinar a situação das finanças do Grêmio;
II – registrar no livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal os dados obtidos nos exames realizados;
III – apresentar na última Assembléia Geral, que antecede a eleição do Grêmio, as atividades econômicas da Diretoria;
IV – colher, do presidente e do tesoureiro eleitos, recibo dos bens do Grêmio;
V – convocar a Assembléia Geral nos casos de urgência.
Capítulo 5
Do Regime Disciplinar
Art.35º- Constituem infrações disciplinares:
Usar o grêmio para fins diferentes de seus objetivos, visando o privilégio pessoal ou de grupo;
Deixar de cumprir as disposições deste estatuto;
Prestar informações, referentes ao grêmio que coloque em risco a integridade de seus membros;
Praticar atos que venham ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus símbolos;
Atentar contra a guarda e o emprego de bens do grêmio.
Art.36º- A diretoria é competente para apurar às presentes infrações.
Parágrafo Único – Em qualquer das hipóteses deste artigo, será facultado ao infrator o direito de defesa perante a diretoria ou assembléia geral.
Art.37º- Apuradas, as infrações serão discutidas na assembléia geral e aplicadas as penas de suspensão ou expulsão do quadro de sócios do grêmio de acordo com a gravidade da falta.
Parágrafo Único – O infrator, caso seja membro da diretoria, perderá seu mandato, devendo responder às instâncias deliberativas do grêmio.
Capítulo 6
Das Eleições
Art.38º - É condição para ocupar qualquer cargo eletivo do grêmio – para diretoria e para o conselho fiscal - estar regularmente matriculado no estabelecimento de ensino.
Parágrafo único: cada chapa deve indicar três membros e um suplente para o conselho fiscal.
Art.39º - A apuração dos votos ocorrerá no dia da realização das eleições, imediatamente após o encerramento da votação.
Parágrafo único – A mesa de apuração será composta por dois membros de cada chapa concorrente mais a comissão eleitoral e um membro da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas.
Art.40º - Será considerada vencedora a chapa que obtiver maior número de votos.
Parágrafo único: Em caso de empate, haverá nova eleição, sendo a comissão eleitoral responsável por encaminhar o novo processo eleitoral.
Art.41º- A duração do mandato da diretoria do grêmio e do conselho fiscal será de um ano a contar do dia da posse da mesma.
Capítulo 7
Disposições Gerais e Transitórias
Art.42º- O presente estatuto somente poderá ser modificado em Assembléia geral convocada para esta finalidade
Art.43º- A dissolução do grêmio somente ocorrerá quando for extinta a instituição de ensino, revertendo-se seus bens para entidades congêneres.
Art.44º- Nenhum sócio poderá se intitular representante do grêmio sem a autorização, por escrito, da diretoria.
Art.45°- Revogadas as disposições em contrário este Estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação.
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Estatuto do Grêmio Estudantil
sábado, 13 de março de 2010
Assembléia Geral
Atenção Estudantes!
Todos os estudantes estão convocados para a Assembléia Geral do Grêmio Estudantil.
Na Assembléia Geral serão discutidos assuntos de interesse de todos os estudantes como:
1. Aprovação de Estatuto.
2. Eleições do Grêmio Estudantil.
3. Luta contra o aumento da tarifa de transporte coletivo.
Todos os estudantes estão convocados para a Assembléia Geral do Grêmio Estudantil.
Na Assembléia Geral serão discutidos assuntos de interesse de todos os estudantes como:
1. Aprovação de Estatuto.
2. Eleições do Grêmio Estudantil.
3. Luta contra o aumento da tarifa de transporte coletivo.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
O que há no Haiti?
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